Entre brasileiros e blockbusters, eu fico com todos

A semana é, sem dúvida, de duas estréias bem distintas no cinema da Capital. A primeira, e que chamou mais atenção, é A Múmia – Tumba do Imperador Dragão. Mais um blockbuster e terceiro filme da série (que já teve A Múmia e O Retorno da Múmia), a produção divide opiniões entre os supostamente especialistas.

Eu pretendo ver, mas confesso que me sinto um tanto desestimulada com a opinião popular do site americano Rotten Tomatoes (sim, mais uma vez ele, já disse, vale a pena usá-lo). “Eu nunca fui fã dos dois primeiros, mas aqueles são obras de arte comparados com esse lixo”, diz um dos espectadores insatisfeitos.

Não parece que o filme é o segundo mais visto nos Estados Unidos, depois somente do último Batman. Se não tem roteiro convincente, eu arrisco que deve valer ao menos pelos efeitos especiais, sempre melhores na telona. Em Brasília, 18 salas à nossa disposição.

Espremido entre o sucesso do homem morcego e o lançamento com Brendan Fraser e Jet Li, está Era uma vez… . Espremido, mesmo. São nove salas, apenas uma no cinema mais frequentado da cidade. A história parece clichê: um bom moço pobre que vive uma história de amor com uma mocinha, igualmente de boa índole, rica. Mais uma história de amor no Rio de Janeiro.

Sexto colocado na bilheteria brasileira depois do final de semana de lançamento, está mais bem colocado do que o concorrente ianque – a trilogia americana sequer aparece entre os dez primeiros em bilheteria nas terras tupiniquins.

Acompanhando o brasileiro, outros duas produções locais, das quais só ouvi falar bem e que gostaria de já ter visto: Nome próprio e O Banheiro do Papa. Um no Embracine, apenas com dois horários possíveis, outro na Academia de Tênis, com um horário somente.

Quem como eu quiser ver, se apresse. Cinema brasileiro atualmente quase sempre vale a pena.

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