Para a Cultura, café!

Morillo Carvalho Você não vai achar que a nova Livraria Cultura de Brasília tem nada demais se você é como eu e já conhece a Cultura do Conjunto Nacional de Sampa. E mesmo se conhece a daqui, no CasaPark, nem terá grandes surpresas com a do Iguatemi. Mesmo. Pelo menos até encontrar aquele café a céu aberto. Aquele café a céu aberto é tipo #putaquepariu, … Continuar lendo Para a Cultura, café!

Virgem

Paulo Palavra Há algum tempo, uma propaganda – se não me engano da empresa aérea Emirates – nos perguntava “qual a última vez que você fez algo pela primeira vez?”. Em termos de literatura tive uma primeira vez agora: minha primeira vez com o aclamado escritor português José Saramago, vencedor do Nobel de Literatura. Tal qual uma menina de 15 anos – ou seriam 14, … Continuar lendo Virgem

Literatura mulherzinha?

foto: Lubs Mary, no Flickr

Paulo Palavra

Uma das coisas que acho mais divertida no mundo da literatura é a tentativa de criar segmentação para os autores/livros. Ok, dá pra gente segmentar em ficção, ficção científica, não ficção, policial… mas dizer que isso é livro pra homem e aquilo é livro pra mulher eu não engulo. Digo isso pois acabo de ler “Comer, rezar, amar”, da americana Elizabeth Gilbert, título rotulado como “literatura feminina”.

Por que rotulam assim? Porque a autora conta a história de um ano de sua vida quando, saída de um divórcio complicado, resolveu passar um ano em busca de equilíbrio entre o carnal e espiritual. Para isso, buscou o prazer na Itália (comer), a paz espiritual na Índia (rezar) e o equilíbrio das duas – e como conseqüência, o amor – na Indonésia (amar). Em cada lugar, Liz ficou por 4 meses vivendo histórias cômicas e tristes, repletas de descobertas e vitórias pessoais.

Então a equação é a seguinte: vida de uma mulher + sofrimento com divórcio + busca por autoconhecimento + gordurinhas a mais na Itália + experiências transcendentais na Índia + a descoberta de um novo amor em Bali = literatura de mulherzinha. Até posso concordar que é, mas por que deixa-la restrita às mulheres? Por que nós, homens, não podemos nos render a tais histórias? Esse nível de machismo já é uma coisa tão ultrapassada, não? -Leia mais…

Coroa fogosa, enxuta e contemporânea

Impossível não se apaixonar por Ana, por vezes Diana, como foi batizada. Legítima representante de uma geração de jovens idealistas que chegaram a Brasília em plena ditadura militar para estudar na UnB de tudo que é canto do país, revolucionando hábitos e costumes de uma capital que se propunha a ter hábitos cafonas-ignorantes, repetindo os hábitos e costumes da high-society que mandava no poder na … Continuar lendo Coroa fogosa, enxuta e contemporânea