Com uma fórmula que é tipo uma xícara de pop, meia de rock, meia de folk, meia de indie, o disco deste cara promete fazer a trilha sonora de momentos muito legais seus, que podem inclusive começar agora
el escama é o nome. Sim, com minúsculas. Artistas: ok, eu também sou um de vocês e entendo a necessidade de questionar toda e qualquer normatização, mas é que é esquisito ler nomes com minúsculas, não dificultem tanto a vida de quem escreve sobre vocês? Brigada. Enfim, recomeçando:
Vai ser mais divertido escrever sobre esse cara se você der play logo de cara no som dele e esse som acompanhar sua leitura. Então, faça isso porfa:
Então. Gostosim de ouvir, né?
Diz o texto de divulgação que recebi dele que as canções são um punhado de observações sobre peculiaridades e manias humanas. Daí que saca só como foi o processo de feitura deste disco: ele mora em São Paulo, mas o gravou todo em Londrina (PR).
A ideia era gravar uma música por vez, então quando rolava um feriado prolongado, eu viajava pra lá (Londrina) e gravava uma música. Sempre uma por vez. Sem pressa. Pra aproveitar. Antes de cada viagem, outro pequeno prazer: a elaboração da minha própria ficha técnica. Ou seja, pensar em como as músicas deveriam soar e convocar os músicos ideais para transformar isso em realidade.”
el escama, sobre o disco
Fica explicado que não estamos diante apenas de um disco que fala sobre manias, mas que foi feito cheio delas, né? rs. Mas não só de manias, claro: tem participações especialíssimas também. O batera do Engenheiros do Hawaii, Carlos Maltz, está em duas canções – “Error” e “Amores Inúteis” – e as Cluster Sisters estão em “Vale Um Segredo”. As Cluster são maravilhosas. Caso você não as tenha conhecido no Superstar (da TV Globo), pelo amor, dê o play neste vídeo (no qual você conhece o álbum completo do el escama) pra já começar por essa canção e ouvir essas maravilhosas fazendo backing vocals pra ele e enchendo a canção de borboletas. Já vai começar pela canção que tem elas, depois você volta e ouve tudo do começo, belê?
Como o artista escreve canções desde criança, rolava uma cobrança interna pra que as registrasse. Saiu o disco no último dia 05 de julho, então estamos diante de uma novidade ainda quentinha.
O disco me soa como um alívio nesse sentido. Mesmo com os times diferentes tocando em cada música, percebo uma unidade ali. Talvez pelo fato do meu violão permear todos os momentos ou, simplesmente, por todas as músicas serem filhotes de um mesmo autor”
el escama, o pai das músicas
foto: Ricardo Marchetti / Divulgação
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