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Dia do Escritor: estão queimando livros, de novo

Nos tempos da Alemanha nazista, entravam em bibliotecas, sequestravam livros com qualquer referencial teórico contrário ao regime de Hitler e os queimavam em praça pública. Hoje, uma série de ações fazem o mesmo. Sem as fogueiras, pra não pegar mal

A última Retratos da Leitura (pesquisa que, periodicamente, monitora o assunto no país) mostrou que os brasileiros, especialmente os que mais tem condição de ler, estão deixando o hábito. Bom, fato é que, com Sérgio Camargo fazendo essa lambança no acervo da Fundação Palmares (ele queria excluir 5,3 mil livros “subversivos”, mas voltou atrás por medo da Justiça), com Mário Frias enchendo o saco do Museu da Língua Portuguesa porque usou linguagem neutra nas peças de divulgação da primeira exposição que será realizada após sua reabertura, e com o inominável dizendo que livros “são um monte de amontoado de coisa escrita”, assumindo a biografia de Hitler como sua leitura de cabeceira (duvido que aquilo ali leia, até mesmo essa bosta) e seu assecla da Economia querendo taxar livros pq, segundo ele, “livro é coisa de rico”, chegamos a este 25 de julho resumindo como está a situação do escritor no país: tá foda.

Eu sou pretenso escritor. Lancei, em janeiro de 2020, “Quando Eu Era Pequeno”, um livro de contos sobre a infância, inspirado no que fez o genial Antônio Prata. Em breve lançarei um romance policial, um thriller, “Tiros na Rua Direita”, que está na última fase de edição junto à editora. Assim sendo, subscrevo: tá muito foda. Mas a gente resiste, né? Temos outra alternativa?

:: Bom, já que fiz a propaganda, me chama nas redes sociais caso queira comprar o livro físico (endereços estão no pé deste texto). Agora, querendo ler o digital, é só clicar aqui mesmo ::

Reflexões sobre Bücherverbrennung – termo alemão para queima de livros:

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