A ONU decretou 18 de julho como a data para celebrar o legado de Madiba. Há muito a arte o reverencia
Sabe quando enchem o saco de quem luta pela liberdade, equidade, igualdade, chamando de comunista, vagabundo, etc? Pois Mandela prova o contrário. Por 27 anos esteve preso, acusado de sabotagem, por juntar negros em manifestação pedindo o fim do apartheid na África do Sul. Sendo que 69 deles foram violentamente mortos pela polícia, mais de 180 ficaram feridos.
O dia de seu aniversário – 18 de julho – foi transformado pela ONU em “Dia Internacional Nelson Mandela”. Nessa data, a proposta é dedicar 67 minutos de seu dia a fazer algo de bom para a sua comunidade. Isso para homenagear cada ano em que Mandela esteve à serviço de seu país.
Em 2013, Madiba tinha acabado de morrer aos 95 anos quando Juliana Cezar Nunes e eu empreitamos a realização de um radiodocumentário. Foi feito a muitas mãos, repórteres e editores de Brasília, São Paulo e do Rio foram atrás de líderes, ativistas e muitos artistas. São 24 minutos, que tem: Martinho da Vila, Lecy Brandão, Netinho de Paula, João Jorge do Olodum… Uma das entrevistadas, Ana Flávia Magalhães, lembra da memória afetiva da canção “Nelson Mandela”, da Banda Reflexus.
O especial apresenta, ainda, a voz de Abdias Nascimento declamando o poema “Exu”, dele próprio.
Hoje a escuta desse áudio é dificultada por um bando de problemas: o site onde ele estava foi descontinuado, outro foi criado, o player era baseado em Flash (coisa que caiu em desuso), enfim. Só que tcharam, posso até não ter a organização que gostaria com meus acervos, mas os tenho. E tá aqui, lindíssimo:
O racismo não nasce com o ser humano. É ensinado, é aprendido Nelson Mandela
Este ano, fui pautado pra falar sobre o Dia Internacional Nelson Mandela na tv em que trabalho. Tá aqui:
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