Premiação pode render ao mineiro de Aimorés – e brasiliense de residência e domicílio – mais uma premiação. Ele concorre com outros nove autores a R$40 mil. Resultado sairá em novembro
Este texto tem como objetivo pagar pau para este jornalista e contista generoso e incrível chamado José Rezende Jr. Não é pra “demeritar” os demais finalistas, é pra homenagear um cara que torna os dias e as coisas mais bonitas nessa capital federal de meu Deus. Como jornalista, ele é o redator-chefe do projeto editorial mais bonito da cidade, a revista Traços (que é vendida por pessoas em situação de rua ou egressas da rua) desde seu início, em 2014. Toda edição dessa revista, que desdobra e remonta as narrativas de Brasília enquanto celeiro cultural, conta com o perfil de um dos vendedores. Que, aliás, são chamados de porta-vozes da Cultura, e não de vendedores.
Como escritor, lançou “A mulher-gorila e outros demônios”, “Eu perguntei pro velho se ele queria morrer (e outras histórias de amor)” – que venceu o Prêmio Jabuti em 2010 – “estórias mínimas” e “Os vivos e os mortos” e “A cidade inexistente” – que ganhou o prêmio Oceanos 2020. Todos esses foram pela editora 7 Letras, e teve ainda o “Fábula Urbana”, lançado pela Edições de Janeiro, que é infantojuvenil, mas é uma puta lição para adultos também, porque o Zé não faria nada menos do que algo incrível. Tão incrível que essa história foi remontada num quadro do Fantástico, ó: https://globoplay.globo.com/v/3629555/
Quer constatar você mesmo? Assista:
Finalistas do Barco a Vapor
Agora foram divulgados os finalistas do Prêmio Barco a Vapor 2021. Organizado pela Fundação SM, espanhola, o prêmio busca revelar autores, estimular a criação literária nacional e propiciar aos jovens leitores o acesso a textos inéditos e de qualidade. Além do prêmio em dinheiro, R$40 mil, o vencedor terá o livro publicado na coleção Barco a Vapor. São 10 finalistas, de 1.244 obras inscritas. O prêmio ocorre nos nove países onde a fundação atua: Brasil, Espanha, Chile, México, Argentina, Porto Rico, República Dominicana, Colômbia e Peru. A iniciativa surgiu na Espanha em 1978 e está na 17ª edição brasileira. A premiação será em novembro, mas a data ainda não foi definida.
Confira os finalistas:
- Ana, a mãe de Ana e Ana de novo, de Welson Oliveira da Silva;
- Entre a lagoa e o mar, de Darío Alejandro Poyanco Bravo;
- Era preciso enfrentar os gigantes, de Daniel da Rocha Leite;
- Maria João, de Maria Cristina Villaca;
- O nome que minha mãe me deu, de Eriane de Araújo Dantas;
- O tempo de parar o tempo, de José Rezende Jr;
- Vermelho vivo Catarina, de Tatiana Busto Garcia;
- Por onde andará Branca Cotton?, de Vítor de Araújo Antunes;
- Sp_Graja_Trip, de Geovany Hércules Mendes Limão;
- Você já olhou para o céu?, de Marcelo Pinotti Maluf.
Boa sorte pra todos, claro! Mas… a torcida, aqui, já tá formada: é do Zé!
foto: Agência Brasil
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