Ouça: Iasha estreia carreira solo com bagagem de berço em indie blues do bom

“Red Love” é daquelas canções que dão um relax, um trem bom na espinhela da gente, que fazem a gente querer transar e encerrar essa pandemia logo

Ele é neto de Mário Castro-Neves, um virtuose do piano e compositor que firmou parceria com Ronaldo Bôscoli e faleceu ano passado. Mário era irmão de Leo (baterista), dos trigêmeos Zeca (clarinetista), Iko (baixista) e Oscar (violonista, arranjador, compositor e produtor musical) e de Pepê (cantor) e abrigava reuniões musicais de artistas da bossa nova em sua casa em Laranjeiras, no Rio. Mas não acreditamos em meros determinismos biológicos, certo? Só que o Iasha é bem bom. Pelo menos é o que parece até aqui, já que estamos falando sobre seu primeiro single, Red Love.

Acontece que ele não se conformou em ter música na veia. Autodidata, começou a tocar aos nove anos, teve aulas de guitarra com Fred Rios, Rogério Miranda, Arthur Liory; estudou canto na escola Proarte de Teresópolis depois de ganhar uma bolsa; e formou diversas bandas na região serrana do Rio, tocando sonzêras como Santanna, Led Zeppelin e Queens of the Stone Age.

Bom, então é hora de conferir se tudo isso virou coisa boa, né?

:: Se quiser ouvir, tá disponível nas plataformas de streaming ::

Aqui tá o clipe:

“Red Love” tem esse vocal pop, ora grave ora com falsete, guitarra tirando florzinhas como no blues, porém com a viagem do indie e do lo-fi. As mixagens e efeitos são do próprio produtor Nino Carlo. A letra, em inglês, fala de amor vermelho, suado, rodopiante, o que faria com que, se não fosse o frio e a ausência de mozão aqui ao lado, o efeito mais imediato seria ir ouvindo e tirando a roupa. É sexy.


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