Victor Abrão em Eu Sinto Muito - Divulgação

Ouça “Leve Rio”, nova canção de Victor Abrão

Multiartista lança novo single nas plataformas digitais em parceria com Nícolas Madalena

Pode chamar o cara de Victor Abrão ou de Vibrão Limactor – desse último jeito, estará brincando com nome e sobrenome quebrados e reconectados por “Lima”, outro dos sobrenomes dele. E Lima também é capital do Peru, que remete aos incas, e à Pachamama, a divindade deles. E não foram uma nem duas vezes em que Victor ou Vibrão já me chamou pra encontros sobre essa espiritualidade – tendo, depois, enveredado por outras paragens e manter a conexão com a natureza pela permacultura e a agrofloresta.

Sei que desde o ano passado, o cara que conheci ator (que tocava e cantava) e que belo dum dia lançou um livro – Da Meia Noite Ao Meio Dia – tem lançado canções e mais canções.

O hiato na carreira de músico durou 10 anos. Mas compreenda: o hiato foi como músico que compõe, se apresenta e grava. A música esteve ali o tempo todo, tanto nas peças que se apresentou com a Cia Yinspiração (da diretora Luciana Martuchelli – que considera a mãe de seu primeiro livro) quanto nas da Agrupação Teatral Amacaca (ATA, do diretor Hugo Rodas) – onde, segundo ele próprio, pode “tocar, atuar e dar cambalhota ao mesmo tempo”. E também em seu personagem no filme “Eu Sinto Muito” (de 2018, dirigido por Cristiano Vieira e fala sobre o transtorno borderline. É do filme a foto que ilustra este post).

Leia artigo de Luciana Martuchelli sobre o cancelamento do FAC, em 2019

Você achava o meu sorriso um desatino / e nos seus olhos eu só via indecisão

Do ano passado pra cá, ele lançou “Sereia” e “A mulher que trabalha no rio”. A primeira, uma bossa. A segunda, um côco. E agora, um rock/blues. Se ano passado, em entrevista ao Correio Braziliense, ele disse que estava experimentando sonoridades diferentes das que costumava transitar quando jovem e integrante da banda Deus da Kaaba, agora parece estar havendo um reencontro…

É daquelas canções que transitam pelo começo, meio e (quase) fim de um relacionamento, sem perder a alegria. O Hugo Rodas o disse, certa vez: “Hay que tener alegria até pra fazer um personagem triste, Victor”, e ele parece ter levado a máxima à canção. É que ela não fica bad vibe apesar do casal ter entrado numas de não se conectar mais, sabe? É meio que um “segue a vida e tudo bem”, como… um leve rio! Seu parceiro de canção, Nícolas Madalena, é um talentoso instrumentista da capital federal que se destaca como violoncelista.

Sem mais enrosco, ouça no seu escutador favorito de áudio, É SÓ CLICAR ou, caso seja da galera do Spotify, é só ir aqui direto:

E se você quer ver o Victor em ação no palco, a TV Brasil exibiu o (maravilhoso) espetáculo Sonhos de Shakespeare. Vi pessoalmente duas vezes e é incrível. Tá aqui:

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