Ao reino de Bregalândia!!

falando em brega... imagem: altovolta, no Flickr
falando em brega... imagem: altovolta, no Flickr

Quem nunca sofreu por uma despedida, uma traição ou um amor não correspondido? Quem não gosta de uma boa dose de romantismo? Quem nunca viveu ou gostaria de viver uma grande paixão? Amor singelo, arrebatador e, muitas vezes, cheio de paixão e carregado de erotismo, como realmente é um grande amor.

Este primeiro parágrafo faz parte do texto de divulgação do Bregalândia, o festival de música brega que rola em Ceilândia, no fim desse mês no Ceilambódromo.

O evento vai reunir Reginaldo Rossi, Preta Gil, Amado Batista, Odair José e outros, e rola entre 30 de março e 1º de abril. Bandas não-bregas como Pedra Letícia tem presença garantida – apesar de que o Pedra gravou uma música ao melhor estilo dor de cotovelo com o Reginaldo Rossi.

O Bregalândia abre um espaço que jamais precisou ser aberto, pois sempre ocupou muito, e talvez por isso a música brega seja tão rejeitada. Quando digo “jamais precisou ser aberto” é porque, se você pegar os grandes vendedores de discos da música brasileira, eles figuram lá. Se você pegar a nossa historiografia da música, eles parecem jamais ter existido, enquanto seus contemporâneos, como Chico Buarque e Milton Nascimento, aparecem com destaque. É assim que funciona o preconceito musical, que neste sentido, não tem nada a ver com o gosto individual.

Então, fica a dica de um evento que parece ser bem legal – no mínimo, divertido. E outras duas dicas: os valorosos livros sobre o tema que ganhei do Paulo Palavra: “Eu não sou cachorro não – Música Popular Cafona e a Ditadura Militar”, de Paulo César Araújo; e “Almanaque da Música Brega”, de Antonio Carlos Cabrera.

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