
No Brasil, orquestras. No mundo, clássicos, terríveis e premiáveis. Enquanto o cardápio cultural brasiliense reserva a quem gosta de música mais uma noite ao sabor de maracatu, frevo e boi; quem prefere a sétima arte deve encontrar nas principais salas as estreias de filmes que concorrem ao Oscar – além do remake em 3D de “A Bela e a Fera”. Semaninha morna, essa. Mas boa pra poupar energias para a festa da carne, em breve, em cartaz em todo o país…
– PSICOESTIMULANTE nordestino: o CCBB desenvolve o projeto “Brasil das Orquestras Populares”, e para complementar a programação, sábado próximo tem bailinho com a Marafreboi, orquestra que toca no Suvaco da Asa, que rolou anteontem no Cruzeiro/Sudoeste. É a partir de 16h, com entrada franca. Já sabe: perdeu o Suvaco, corre pro CCBB e garanta um pré-carnaval com o mínimo de dignidade.
– COLÍRIOS cinematográficos: dentre aqueles que concorrem ao Oscar, Histórias Cruzadas tem quatro indicações. Narra a história de Eugenia Skeeter Phelan, escritora que resolve escrever sobre o racismo e a divisão de classes nos Estados Unidos em 1962. Outro blockbuster estreante nas salas candangas é Viagem 2: A Ilha Misteriosa. Com Vanessa Hudgens no elenco, mostra as investigações de fatos que acontecem em uma ilha que nunca apareceu no mapa. Se eu não sabia que existia o “Viagem 1”, que dirá a sequência… E tem o tal do A Filha do Mal também, que dizem ser mais assustador que O Exorcista, então, é pra quem tem estômago e cérebro de bem com a vida. Além disso, tem “A Bela e a Fera”, que reestreia em 3D. Todos esses filmes estão em quase todo conglomerado de cinemas da capital.
– COLÍRIOS raros: são os que estão em cartaz no novíssimo Cine Cultura Liberty Mall. Tem os franceses “O nome do amor” e “Adeus, primeiro amor”, e o alemão “Triângulo Amoroso”. No Espaço Itaú de Cinema, no CasaPark, tem o brasileiro “A música segundo Tom Jobim” e o iraniano “A Separação”. Curte?
– VACINA contra a ignorância sobre arte. Em cartaz, no novíssimo Museu dos Correios (Setor Comercial Sul), a exposição “Mestres da Gravura”. Uma oportunidade de conhecer o vastíssimo acervo da Biblioteca Nacional do Rio, com gravuras de Rembrandt, Dürer, Goya, Piranesi, Hogarth e vários outros. É de graça, até 22 de abril.