13 de julho: o dia do Rock!

foto: EkE2k6, no Flickr
foto: EkE2k6, no Flickr

E amanhã, 13 de julho, é o dia mundial do roquenrôu. Há pouco mais de um ano, publiquei aqui o mapa do metrô do rock, que mostra, de forma beem rasa, algumas das centenas de vertentes do ritmo mais popular do ocidente e, não exagerando, talvez o mais popular do mundo.

A grande família do rock teve origem indefinida, talvez na Inglaterra e, quem sabe, nos Estados Unidos. É o de menos. Certo é que o que fazia Elvis não era o que faziam os Beatles, que não é o mesmo que faziam e fazem os Rolling Stones.

Não é o mesmo que o Iron Maiden, tampouco igual ao som do Sepultura ou do Pantera. Que são bem diferentes, também, do U2, ou do The Clash, quiçá do Sex Pistols – que bem que queriam os meninos de Brasília do fim dos 70’s, mas era bem diferente do Legião Urbana, do Capital Inicial, da Plebe Rude, e bem diferente dos Ramones.

E essa galera também fazia (e faz) barulho bem distinto dos Raimundos, contemporâneos (em parte) do Charlie Brown Jr, porém em nada parecidos. E se voltarmos lá pra fora, não tem nada a ver com o Nirvana, que também não é igual (embora tenha começado parecido) ao Foo Fighters. Que faz som muito diferente do Red Hot Chilli Peppers ou do Franz Ferdinand.

E toda essa galera nem de perto se assemelha ao Twisted Sisters, ou aos meninos coloridos (e bem malas) do emocore.

O que ninguém pode negar é que, querendo ou não, é tudo roquenrôu.

E se há algo que qualquer pessoa do mundo merece e precisa conhecer é um pouco desses caras todos, e mais alguns tantos, muitos tantos. Por isso, uma pequena lista de coisas que são bem rock’n roll sem ser a própria música e que você, se não conhece, tá perdendo seu tempo com essa sua vidinha medíocre:

– Rock And Roll – Uma História Social: é um livro de 500 páginas, do Paul Friedlander. Estou recomendando a bíblia do rock, que como tal, ainda não foi lida na íntegra por minha pessoa. Sim, recomendo ainda assim, pois faz teempo que li algumas das páginas do exemplar que caiu na minha mão, numa biblioteca qualquer, das quais jamais esqueci. É considerado um curso intensivo sobre as três primeiras décadas do rock. Custa 52 pilas, em média, e eu tô comprando pra contar pr’ocês.

– Rolling Stone: é a mais importante publicação regular de música do mundo, além de ser o nome da que, no meu ranking das maiores bandas de rock de todos os tempos (que é bem óbvia), divide o topo com os Beatles. Temos uma Rolling Stone no Brasil, bem boa também. Há quem ache a nossa fraca, but I like. Aqui, a versão original, e aqui, a nossa.

– Faculdade do Rock: há um curso de graduação na Unisinos (RS) chamado “Produtores e Músicos de Rock”. Se você é doido por rock, tem grana pra bancar essa faculdade, disposição pra ir morar em São Leopoldo (a não ser que já more), pode ganhar diploma de roqueiro…

– Galeria do Rock: é um dos mais legais espaços culturais do centro de São Paulo. Nela, você encontra absolutamente tudo o que quiser sobre rock. Segundo o site do instituto Galeria do Rock, “Figuras ilustres como Bruce Dickinson (vocalista do Iron Maiden), Kurt Cobain (ex-vocalista do Nirvana), Raul Seixas e o grupo Sepultura já passaram por lá”.

– Conic: é, ou tenta ser, o equivalente da Galeria do Rock, só que aqui em Brasília. E não é dedicado apenas ao rock.

– Museus do Rock: em Londres e em Memphis (EUA) tem dois espaços dedicados ao ritmo dos ritmos. O Estadão deu essa matéria há dois anos, que explica melhor que eu.

– Hard Rock Café: é uma rede de bares dedicados ao bom e velho rock’n roll presente em todo o mundo. No Brasil, há dois Hard Rocks: em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro – a terra do Rock in Rio, que já foi maior festival de rock do país, mas sobre o qual eu me limito a essa citação. Mais sobre o Hard Rock no Brasil, bem aqui.

Amanhã tem mais rock por aqui… E eu nem falei do Circo Voador e do Madame Satã nessa lista…

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