Mamonas nas telonas

este era o encarte do único CD deles.

Faz 15 anos. Foi antes mesmo da morte prematura de Renato Russo que uma queda de avião na Serra da Mantiqueira (SP) interrompeu a meteórica carreira dos Mamonas Assassinas.

Dinho, Bento, Júlio e os irmãos Samuel e Sérgio arrebataram milhares (talvez milhões) de fãs e de risadas nos sete meses de atividade da banda, e se foram antes de chegar aos 30. Hoje, a história deles ganha as telonas.

A estreia ainda é restrita ao eixo Rio-São Paulo, com escala em Campinas. O documentário de 84 minutos é dirigido por Cláudio Kahns, e as imagens são as que os próprios mamonas produziram. O filme “Mamonas pra Sempre” dá sequência a um projeto que estreou em 2009 , do mesmo diretor.

Quem é fã, não deve encontrar novidade, mas dá pra matar as saudades deles que, com irreverência, criticavam por criticar o pagode (que recém-começava a fazer sucesso) com a música “Lá vem o alemão” – sátira de “Lá vem o negão” com direito à imitação da voz do Netinho do Negritude Jr na sequência “subiu-sim-subiu-sim-subiu-geladinho-gostosinho-ui”. Também tiravam um sarro com o baião (em “Jumento Celestino”), e com o sertanejo, na mais que mela cueca Bois Don’t Cry (lembra do “ela é uma vaaaaaaacaaaa… muu… eu sou um toouroo”?).

Por sermos a última cidade em que os caras fizeram um show (rende até um post a maldição de Brasília), aguardamos ansiosamente a estreia por aqui. Obrigado.

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