
Depois da noite de abertura ao som de Almir Pessoa e Orquestra de Violeiros, na terça-feira, teve início ontem, na simpática Cidade de Goiás (a mais ou menos 350 quilômetros de nós, em Brasília), a 13ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental.
São curtas, médias e longas metragens de temática ambiental de todas as partes do mundo, mas o destaque é a profícua produção brasileira, quase invisível. Minha segurança ao dizer isso vem de olhar a programação da mostra competitiva, em que há produções até da República Tcheca, mas são as brasileiras que aparecem com destaque, porém, nenhuma delas me parece conhecida do grande público.
O destaque desta quarta foi Bicicletas de Nhanderú, média metragem de 45 minutos de Ariel Ortega e Patrícia Ferreira, retratando os índios Guarani do Rio Grande do Sul. Ortega é descendente direto da etnia.
Além da mostra competitiva, o Fica promove cursos e mesas de cinema, e de meio ambiente, além da Mostra Infantil Fica Animado. São 16 animações infantis no formato curta e curtíssima metragem, para que a molecada não fique de fora da proposta do festival – responsável por promover, na cidade, uma verdadeira mobilização social pró-Meio Ambiente, sem contar com a promoção cultural que é agregada ao evento, com shows de artistas goianos.
O Fica vai até domingo e, como eu já disse, acontece a apenas 350 km de Brasília. Mais informações, aqui.