
“Crítica social, política, mídia, poder, corrupção, biografias, sátiras, ficção, mitologia, educação, conscientização popular, intertertextualidade, contemporaneidade etc”. Estes são os temas prediletos, prioritários e primários da obra do poeta, escritor e cordelista Gustavo Dourado, nas palavras dele próprio.
Pois o baiano de 51 anos, nascido em Ibititá e radicado há tempos aqui (é dono de título de cidadão honorário), é empossado hoje às 19h, presidente da Academia Taguatinguense de Letras. Em Taguatinga, ele também é cidadão honorário.
Gustavo Dourado participa ativamente da vida cultural da capital. Foi o autor da marchinha do Pacotão em 2008 (“Eles tão metendo a mão”) e escreveu o Cordel do Festival de Cinema de Brasília, para ficarmos apenas em dois exemplos.
Entrevistando-o para o meu trabalho final de graduação, em 2006 (em que eu criei uma revista eletrônica de cultura popular, inspirada neste blog, em seu domínio antigo no blogger), ele desabafou:
“Só para testar e guardar em meus registros, envio sempre meus textos e relises para os jornais e para a mídia eletrônica e nunca recebo resposta. Tenho a impressão que ninguém lê nas redações e parece que vira lixo eletrônico e lixo real, como os própios jornais depois de lidos, tornam-se material descartável. Descartar gente é uma coisa mais complicada do que descartar papel. Parece que é a sina dos poetas…Será?! Até quando o preconceito e o vil desrespeito?! Corre a boca pequena que os relises iriam direto para a lata de lixo de certas redações, ou para as lixeiras dos computadores. É preciso investigar os boatos…Falta jornalismo investigativo na cultura…”
Gustavo: eu concordo e a minha parte, está aqui, feita. Entrando na ordem inversa deste fluxo, os meus parabéns pela posse e pela contribuição com a vida cultural dessa cidade.
Quem quiser ir, é hoje, às 19h, na Praça do DI (Taguá), na CNA 02 lote 11, auditório do 5º andar. Mais sobre ele, bem aqui.