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Viagem psicodélica

Ela apareceu no início da Asa Norte... (foto minha)

Num determinado momento da história, uma grande quantidade de jovens quis se libertar de tudo o que já estava pré-estabelecido – o sistema – e salvar o mundo. Hunter S. Thompson, jornalista norte-americano, foi um deles.

Contratado pela Rolling Stone (revista porta-voz da contracultura nos EUA) nos anos 60 e 70, ele narrava essas viagens, em seu jornalismo gonzo (em que não há barreira entre narrador e personagens). Posteriormente, seus textos mostrariam as consequências devastadoras sobre a juventude de São Francisco – local que ficou popular pelo consumo insano e frenético da droga.

O que restou dessa época? Um imenso legado no que diz respeito à cultura. Literatura e música, em especial. E obras de arte, como essa kombi.

Como numa viagem a 1969 – ou ao desenho do Scooby Doo -, essa kombi parou em frente ao meu trabalho, ontem à tarde, e eu fui lá fotografar.” />

As kombis e vans psicodélicas eram usadas pelos líderes hippies para conectar quem estava a fim de viajar ao lado de lá. Eram equipadas com aparelhos de som, tocando Jefferson Airplane e cia.

Essa aqui, não. É uma kombi roots do Cerrado. Essa aqui serve de ponto de cultura ambulante, na cidade. Perambula, conduzida pela agente cultural Elisa Rachaus, para colocar em contato bandas e produtores. É aí dentro que eles acertam como, quando, onde vão tocar. Na madrugada dessa era de aquário.

Pintada à guache, a kombi psicodélico-candanga tem vários detalhes da cidade. Curte uma galeria de imagens sobre ela:

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