
Ok, eu quebrei o protocolo que eu mesmo inventei de publicar cinco motivos culturais pra amar Brasília por dia até o aniversário de 51 anos da cidade. O motivo é justo, foi em nome da arte, e em breve eu trago os detalhes. Pra não fugir do proposto, aqui vai uma lista de mais 10 motivos.
16 – Boi do Seu Teodoro. Tradição tipicamente brasileira – sim, existem bois no país todo – mas que aqui se identifica com o boi maranhense, e que se instalou na capital há 48 anos, mais precisamente em Sobradinho. E que serve para confortar quem ama o ciclo junino de tradições culturais.
17 – Renata Jambeiro. Porque é dela a voz negra do momento nas festinhas hype de Brasília. Por sua multi-arte, afinal, também é atriz e dançarina.
18 – Catireiros de Planaltina. Pois são eles que dão o movimento dos reisados e folias de reis por lá.
19 – Casa do Cantador. O repente, o cordel e a cultura de toda uma região, naquela que também é conhecida por segunda cidade com o maior número de nordestinos fora do nordeste.
20 – Beirute. Porque quem não ama as tradições? E o bar mais tradicional da cidade é também um ponto de confluência cultural. É o abrigo de personagens espontâneos que vivem da noite. É demais.
21 – Reco do Bandolim. Eu acho impressionante como uma pessoa pode agregar um instrumento à própria anatomia. Ele conseguiu. E faz um catatau de gente amar o próximo motivo.
22 – Clube do Choro. O som popular que mais parece erudito e é brasileiro tem espaço privilegiado no coração de Brasília. Está lá, no meio do Eixo Monumental, sintetizando a cidade em choro.
23 – Praça do museu da República. Por ser, de todos os espaços públicos da cidade, o mais legal para a realização de shows. A ampla praça de chão de concreto niemeyeriano, que se transforma numa praça de cidade de interior nos eventos, de tão democrática que fica.
24 – Balaio Café. Casa que foi fechada ano passado (causando comoção social) e reaberta tempos depois, é abrigo de gente moderna, interessante, fina, elegante e sincera. Se longínquo, o local tem tudo pra ser o Beirute.
25 – Cris Maciel. Eu adoro a Ellen Oléria e o seu som experimental, a Renata Jambeiro e sua negritude misturada, e a Cris e o seu samba. Eu adoro essa minha amiga de faculdade. Eu amo.