Dia de rabiscar!

foto: otherthings, no Fickr

Morillo Carvalho

Além dos 50 anos de nascimento de Renato Russo (no post anterior busquei homenageá-lo e destilar minha indignação pela falta de homenagens pela cidade), ontem também foi o dia mundial do teatro e nacional do circo, e ainda, o aniversário de 23 anos da morte de Alex Vallauri, pioneiro do grafite brasileiro. Em 2004, a cidade de São Paulo, que é referência no grafite mundial (salvo engano, perde apenas para Nova Iorque, nos EUA), instituiu a data como o dia Municipal do Grafite. Só que veio o Gilberto Kassab com sua mania obsessiva compulsiva de limpeza com a lei Cidade Limpa e derrubou a lei.

Polêmica vai, polêmica vem, o dia (agora) não oficial do grafite em São Paulo foi comemorado por grafiteiros em toda a cidade. Aqui em Brasília? Bom, aqui em Brasília há alguns locais grafitados. Os que mais me lembro agora são o Espaço Cultural da 508 Sul, na W3, e o subsolo do Conic – que, por ser subsolo e ser no Conic, muita gente não conhece, mas são dezenas de galerias escuras 100% grafitadas.

Mas não vou recomendar que saia da sua casa para ver a fachada do espaço, Vou, sim, recomendar que vá dar uma olhadinha na exposição d’Osgêmeos, que está no CCBB até 16 de maio. Os grafiteiros mais comentados dos últimos tempos (os brasileiros Otávio e Gustavo Pandolfo) criam ambientes lúdicos e propõem mexer com todos os sentidos em “Vertigem”. É no pavilhão de vidro, a um custo módico de apenas 0800. Na sequência, preparamos uma galeria de imagens de locais que já receberam a arte dos dois.

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