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Alguns motivos para amar Coldplay

Ana Luiza Zenker

http://www.flickr.com/photos/algreen/3102265973/
foto: al_green, no Flickr

Nada melhor do que um pouco de rock – dirão alguns que mais pra indie rock -, muitos pulos, gritos, músicas em coro por uma plateia apaixonada. Assunto bom pra voltar, antes de retomar os posts sobre bons blockbusters. É, eu fui uma das 34 mil pessoas que toparam ficar debaixo de uma chuva ora fina e chata, ora forte e capaz de lavar a alma, só pra poder cantar alguns dos refrões mais famosos da banda inglesa Coldplay, no Rio de Janeiro.

Showzaço.
Alguns já disseram que nem todas as músicas eram “pra show”. Péra aí. Como assim Lost não é música pra show? Ou será que estavam falando de Yellow? Talvez The Scientist. Ok. Concordo que a banda liderada por Chris Martin não faz o tipo de música talvez esperada num show que seria de rock. Um pouco calmas, quem sabe. Mas daí a falar que não era música pra show… Eu respondo: animadas o suficiente, boas o bastante para quem sabe que está indo pra ver Coldplay tocar.
Até pouco tempo eles eram uma bandinha alternativa, que reunia pouco menos de oito mil pessoas em duas apresentações em São Paulo. Este ano, 99 mil somando Rio e Sampa, de acordo com os números divulgados pela organização. Efeitos especiais não tão rebuscados, mas muito bem colocados. No Brasil, nada de cover (na Argentina, tocaram uma do Michael Jackson). Shiver foi entoada ao vivo depois de pelo menos um ano.
A apresentação foi bem encadeada. Início, meio e fim, como uma boa mensagem deve ser. O ponto alto já era esperado: Viva la Vida. Ooooooh ooooooh ooooooh ooooooh insistente antes de o grupo subir ao palco, durante a música e ao final do show. Coro perfeito. Assim como o grito durante Clocks pedido pelo Chris e devidamente providenciado pela plateia. Yellow também foi um belo momento. Os balões gigantes vindo desde as últimas fileiras do público até o palco envolveram a galera. Todo muito também curtiu as borboletas de Lovers in Japan.
Dizem que o show da capital paulista foi melhor. Convenhamos, foi num meio de semana. E o script foi igual. Tá, coincidiu com o aniversário do vocalista e teve “parabéns pra você”, mas foi num meio de semana. Não troco pela Apoteose num domingo à noite, para fechar um final de semana na Cidade Maravilhosa. Já mais calma, depois do carnaval, diga-se de passagem.
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