Ícone do site Drops Culturais

Drops Culturais – agora Droperia Cultural

Enchi o saco. Torrei a paciência, mandei nego tomar no olho do cu (com um C bem grande pra você) e um belo dia (hoje) resolvi mudar. É, acabei de ler a biografia do Renato Russo (O Filho da Revolução), do Carlos Marcelo ontem, e de tanto o grande ídolo do rock nacional falar do tédio de Brasília, acabei por absorver alucinadamente tal sentimento e resolvi foder o tédio que me fode há meses, desde que resolvi capengar o Drops Culturais.

Perdi, portanto, a oportunidade de realizar deliciosas coberturas pelo blog. E isso me encheu. Tô de volta, agora de verdade. E o Drops Culturais vai virar Droperia Cultural. É que eu deveria ser criativo no novo nome, sem perder a identidade que fui construindo ao longo de 2008 (na verdade, desde 2004). E porquê? Nomezinho comprido pra registrar no .com.br (como eu quero há tanto tempo). Tentei drops.com.br, mas já existe. Daí, fui pro plano B – o nome que adotei no site de cultura que criei para minha monografia – e tentei o Farmacopéia.com.br. Sem sucesso, novamente. O .com também já existia. E registrar qualquer site em .net, .inf ou .pqp não rôla.

Como o nome muda, mas o conceito de cultura como remédio para os males do tédio, mau-humor e o caráleo a quatro, achei droperia.com.br bem razoável, hã? Okay, minha vida deu reviravoltas beem consideráveis de quando fui desistindo do Drops pra cá, agora sou pai, etc e tal. Mas peralá, convenhamos: preguiça também contou um monte. E a preguiça só me fode, sem gel e com areia. Tava um moribundo intelectual, e agora voltando pra casa do trampo e ouvindo Ordem Inversa bateu a saudade de pôr a cultura em pauta e não deu outra: cheguei em casa, registrei o domínio, li e reli o tutorial do WordPress.org e em alguns dias estou colocando todos os conteúdos disso aqui pra lá.

Outro fator motivador: meu vício no Twitter (que agora todo mundo tem, mas nós – eu e este blog – temos há séculos) me levou a seguir a Sarah Oliveira (que gosto muito desde o Disk MTV), e descobrir que ela agora é jornalista cultural e montou o Colherada Cultural (beem bom, aliás). Me bateu uma invejinha saudável (sabe?), então cá estou escrevendo pra dizer que sim, vamos voltar. Vamos? É, Ana Luiza Zenker sumiu e Camila mais ainda (as duas outras viciadas que escreviam pra cá), mas conheci uma par de gente que deve topar escrever pra cá, apegadas apenas ao fato de o trabalho dignificar o homem. Claro que não sou imbecil e que quero arrumar um jeito de tornar o Droperia “rentável”. Enquanto isso, conto com o tesão desse povo de uma raça que não tem medo de fumaça-iá e não se entrega, não.

Até o Droperia. Tá, tantas promessas feitas nos últimos meses, e minha credibilidade já deve estar próxima de zero ao dizer que I will back. But (now) is true.

Sair da versão mobile