Pelo bem do rock’n roll e da Lei Seca

Não estou amparado por nenhuma pesquisa estatística séria, mas o meu círculo de amizades é significativo e tem gente de todo tipo. Entre eles, é unânime: a Sol é a pior cerveja que existe. E é de emputecer vê-la figurando em tudo que é banner e panfleto de qualquer grande evento, porque é fria na certa: só vai dar ela lá. No Porão do Rock, não deu outra: a cerva é a Sol.

Claro, grana é grana e é ela quem viabiliza um evento. Mas será que é só a Sol que patrocina? Ou é uma estratégia em prol da lei seca – obrigar neguinho a não beber? Claro que essa última hipótese é só um devaneio de quem detesta essa cerveja e prefere ficar na Coca a bebê-la…

Bom, o fato é que acabou de rolar a coletiva com o Autoramas e o festival tá entulhado de gente. Faz tempo que não vejo juntar tantas pessoas no Porão. Bom. Sinal de que a estratégia desse ano deu certo: privilegiar a música independente. Em 2006, rolou Titãs, Ultraje e Skank. Gosto dos caras, mas é certo que, aliado à tenda eletrônica, a quantidade de bandas pop afastou o público, naquele ano – evidentemente em busca de som independente.

O show da Mundo Livre S.A. foi do caralho! Tocaram um bom leque de seu repertório, marcado pela mistura bem-sucedida de samba a la Jorge Ben com rock’n roll, influenciado pelo Mangue, claro – não podiam negar a raça, né? Que bom. E começou na hora prevista, 21h50, bem como todas as atrações.

Agora tá rolando a Supergalo, daqui do DF, que faz um som pesado e bom. A banda tem dois integrantes de ninguém menos do que Raimundos, ícone do rock de Brasília nos anos 90 – no meu Top 10 da década, ela fica em primeiro.

Um comentário sobre “Pelo bem do rock’n roll e da Lei Seca

  1. Morillo querido!
    SOL definitivamente, não dá!
    E nem combina com doritos! haha

    E que saudade do Mundo Livre S/A… faz tempo que não vejo show deles…

    Qdo vamos pro Rio mesmo?

    Bjooosss

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