Ele começou no rádio em 1935 e 30 anos depois fazia sucesso na TV aberta brasileira. Acabou se tornando uma das figuras mais conhecidas do século, com seus jargões, seu jeito irreverente, sua buzina, o bacalhau e o abacaxi destinados de uma forma muito especial à sua platéia.
Dez anos depois de deixar os dois programas, reapareceu no Teatro Fênix, da TV Globo, em 1982, com o Cassino do Chacrinha. Ficou no ar até o início de julho de 1988. Quando o último programa foi ao ar, o velho guerreiro já havia falecido, depois de quase 50 anos de atividade como um dos maiores comunicadores do século XX.
Mesmo quem não chegou a assistir – ou ouvir – algum dos programas sabe quem ele é e não se esquece. Chacrinha, velho guerreiro, com sua inseparável buzina. “Quem não se comunica, se trumbica”. As chacretes, os calouros…
A direção promete narrar sua vida e obra, trazer depoimentos de quem trabalhou com ele (o que sempre garante uma dose de emoção para quem o acompanhou mesmo de longe), além de vídeos originais, dos arquivos da emissora que abrigou seus programas.
Ainda dá tempo de se organizar e assistir. É hoje, na Globo.
*As fotos são do arquivo do Memória Globo.