Era uma vez….

Há uns dez anos, os filmes brasileiros eram rotulados de muito ruins, cheios de erros, com produção e roteiros pobres. Desse período até os atuais dias, essa imagem vem mudando gradativamente. De cara posso citar alguns, como, por exemplo, Auto da Compadecida, (2000), tida como uma das melhores comédias brasileiras. Ela ganhou os prêmios de melhor diretor e melhor roteiro – e para quem não sabe, foi baseada na obra do mestre Ariano Suassuna. Diários da Motocicleta (2005) de Walter Salles (o longa não é brasileiro, mas tem nosso DNA, já que o diretor é), que ganhou dois prêmios no Bafta – considerado o oscar britânico – na categoria de melhor filme estrangeiro e melhor música. Tem ainda Olga (2004), de Jayme Monjardim; Central do Brasil (1998), Walter Salles; o recente Tropa de Elite (2007), de José Padilha, que estourou nos cinemas.

O primeiro filme brasileiro exibido neste ano, Meu Nome Não é Johnny, de Mauro Lima, ultrapassou a marca de dois milhões de espectadores nos cinemas. Recentemente a pesquisa do Datafolha reforça o que eu disse acima, com grande aprovação do público ao cinema brasileiro, em comparação com 1995.

Era uma vez, filme de Breno Silveira, será lançado no fim deste mês e também promete superar as marcas de espectadores. Mais uma vez será abordada a temática da favela. Um romance de um garoto que mora no morro do Cantagalo, Rio de Janeiro, e uma menina rica, da cidade.

Segue a sinopse abaixo e o trailler do filme Era uma Vez.

Vizinhos em realidades diferentes, Dé e Nina se conhecem em campo neutro, a Praia de Ipanema, e acabam se apaixonando profundamente. Para ele, é o primeiro amor e à primeira vista. Para ela, a descoberta de uma pureza e uma sensibilidade rara. Juntos, os dois experimentam as alegrias, emoções e dificuldades de viver um amor tão Grande quanto improvável para uma sociedade que alimenta preconceitos velados.

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