O mundo é bão, Sebastião!


Showzão. O último dia de Festival de Inverno de Brasília foi do Nando Reis, sem dúvida. O Salve Jorge e a Plebe Rude tocaram juntos e mandaram bem – The Clash, Gilberto Gil e Jorge Ben renderam uma boa mistura – mas o show da noite foi do cara. Tudo bem: sou suspeito, porque gosto muito. Mas o Nando Reis tocou por mais de uma hora e quase todo o seu repertório presente no último CD, que botou todo mundo pra cima, com sua respeitável presença de palco.

Muita gente critica o Nando Reis por causa do seu timbre. Alguns já me falaram: – prefiro ele compositor a cantor. Eu também preferia, mas foi questão de costume. Achava o mesmo do Chico Buarque – e hoje o coloco em outro patamar, é o maioral dos cantores brasileiros (sem discussão). O que é mais legal no show do Nando Reis é que você vê que ele se diverte com o que faz – afinal, o mundo é bão, Sebastião!

Outros pontos altos: o público da Plebe Rude, que é cativo e fiel. Tinha menos gente na apresentação deles do que no show do Nando Reis, mas os que estavam, sabiam as músicas, cantavam junto e aproveitavam a representante de Brasília. O foda foi a brincadeirinha do começo do show, quando o Clemente (ou o Phillipe, não lembro) questionou o público sobre quem vinha pela primeira vez ao Festival. Diante da afirmativa da maioria, ele solta: – que vergonha, o evento é daqui!

Tá, mas e daí? Vergonha o caralho, o evento custou 35 lascas por dia, a pista – e na hora, tava 40. Perdeu a noção? Mas tudo bem… Aliás, o que compensou as 40 lascas + outras 10 pelo estacionamento foi a organização do evento. Puseram um piso de um material que parecia plástico ou borracha… Muito melhor do que pular na poeira característica dessa época do ano, né?

Quanto ao The Calling, não vou escrever nada. Precisa?

* As fotos são da Camila Coelho.

3 comentários sobre “O mundo é bão, Sebastião!

  1. Valeu Gracielle! Apareça sempre!
    Não consegui entrar no seu perfil, mas mantenhamos contato!

    Abraços!

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